Nome: Entremundos
Autor: Neil Gaiman e Michael Reaves
Editora: Rocco, jovens leitores.
Páginas: 248
Já terminei o terceiro livro do ano!! (êêêêêêê - ninguém vai soltar fogos, não? Humpf!)
Eu comprei o livro pela capa e pelo título. Não tive nenhuma referência além disso, não li nenhuma resenha, nenhuma indicação... foi no "olhômetro" mesmo. Na verdade, eu só vi o nome do Neil Gaiman, e como eu quero ler outros livros dele, eu comprei também pelo seu nome.
A história fala de um jovem chamado Joey e como ele passou a andar entre mundos diversos no universo. Ele possui essa habilidade, de ser Andarilho. Consegue passar de um mundo para outro, assim, molezinha.
Ele mora numa cidade dos EUA e estuda numa escola próxima. Quando seu professor faz um teste com a turma para saber se eles sabem se localizar na sua pequena cidade, ele se perde (dããã!) e acaba Andando - isto é, acaba passando de um mundo à outro sem perceber.
Nesse meio tempo, descobre que nesses mundos doidos para aí (seja Entremundos ou Interzona) há inimigos que querem se utilizar da sua força vital, pois isto significa energia para que grupos inimigos dominem outros que desejam.
O jovem passa por diversas aventuras muito loucas para descobrir que é um Andarilho verdadeiramente - e se sentir como tal - e também salvar seus amigos (incluindo Tom).
Eu achei o livro um tanto confuso. Há vários termos técnicos da ciência que me deixaram com olhos arregalados e uma baba caindo da boca no canto esquerdo porque meu cérebro simplesmente não entendeu bulhufas. Então, eu pensei em duas possibilidades dos autores: 1 - eu que fui a burra e não entendi nada. 2 - fizeram de propósito para mostrar o quanto o jovem também não entendia nada no início da história. Espero sinceramente que seja a opção número 2, pois desse jeito o livro fica mais interessante.
Depois que passa essa parte inicial cheio de nomes científicos, seja de ciências que eu nem sabia que existiam, conhecimentos teóricos de várias leis físicas que eu também não faço ideia, misturados com ficção científica... depois disso, o liro melhora, porque entra ação de fato. Seres perseguindo o menino, ele descobrindo habilidades e fazendo amigos, corre dalí, corre de lá, consegue vencer, mas nem tanto, volta a correr, briga daqui, faz planos de lá, corre, corre mais e no final... deixe abertura para próximos livros.
Eu não dou nota máxima. É parcialmente meu estilo de história, mas foram tantos termos científicos e tanta viagem tentando ligar um termo, um mundo a outro que eu me perdi um pouco. Gosto das coisas mais explicadas, mais detalhes. Passou muito rápido do mundo do menino para a Interzona, por exemplo. Então, essa região não ficou muito clara na minha mente... eu precisava de um pouco mais de descrição. MAS, sei que isso é uma característica minha e que tem gente que gosta que vá ao ponto - a ação - logo, mais rápido.
Mas eu digo que dá pra ler com tranquilidade. Se eu não tivesse outras tarefas, teria lido num único dia ou dois. Leitura sem grandes complicações. Acho que jovens e adultos podem apreciar bastante.
Abraços torrados aqui de Bangu (tá um calor dos infernos. Acho que o capiroto resolveu se mudar do inferno e passar carnaval aqui porque tá... fodis!)
Carla Luz
Olá Carla, como vai?
ResponderExcluirNão conhecia o autor e nem o livro acreditar? Haha, eu amo estes livros com teor científico/ ficção científica rs.
Deve ser muito bacana passar de mundo em mundo e sim, parabéns pelo terceiro do ano =D
kkkk ri do final, pois é, não sei de onde é, mas realmente está insuportável =/
Beijos!
De tudo um pouco