segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Terceiro livro - As espiãs do dia D

Olá, Gente!



Terminei o terceiro livro do ano e só tenho uma coisa pra dizer: QUANDO É QUE ESSE BENDITO LIVRO VAI VIRAR FILMEEEE????

A história "As espiãs do dia D" (de Ken Follett da Editora Arqueiro) se passa no período da segunda guerra mundial, em que há os dois lados da Guerra. O Eixo e os Aliados. No livro, vemos as ações de uma militar Flick, mulher e muito bem conceituada. No início do livro, na verdade, vemos que ela não se dá bem com a sua equipe em uma investida militar para tentar desbancar um posto militar dos Alemães na França. Mas, apesar da derrota aparente, ela tem uma brilhante ideia e tenta por em prática.
A história é baseada (não é igual, viu, galera!) em fatos reais. Realmente existiu uma mulher que liderou uma investida militar para tentar desbancar o Eixo (os que estavam de acordo com as ideias de Hitler). A partir dessa parte real, o autor coloca literariamente o seu jeito de destrinchar a história. 

O interessante do livro é que ele mostra os dois lados da guerra. Ora ele mostra a visão dos Aliados, com as investigações, com as artimanhas de espionagem, ora mostra o lado do Eixo, também com as sutilezas da espionagem. É como uma caçada, uma coisa de "gato e rato", sabe? Em vários momentos do livro, um quase pega o outro, quase prende... aí alguém escapa! Ui! É emoção do início ao fim! Eu fiquei encantada com a história. São personagens bem interessantes. Mesmo que a protagonista seja uma mulher, do lado dos Aliados; é o personagem Alemão que, para mim, rouba a cena! O efeito é tão interessante, que muitas vezes você se pega torcendo por ele, aí lembra que ele está do lado das ideias de Hitler e se repreender! (eu fiz isso comigo mesma! "como posso estar torcendo por ele se ele concorda com as ideias nazistas?"). O autor consegue fazer os personagens muito humanos. Mesmo o personagem ser partidário das ideias do partido nazista, ele se mostra humano, com questões como todos nós, juntamente com a sua ambição de capturar Flick! Tem horas que você não sabe por quem está torcendo. 

Achei que é uma historia muito boa. Quase um roteiro de filme. Não chega a ser tão profundo em questões humanitárias relacionadas à guerra. Não foi feito para você pensar nos horrores do partido nazista, para os erros dos Aliados, ou nas motivações (certas ou erradas) da Segunda Guerra Mundial. É um livro pra te deixar nervosa no jogo de gato e rato dos espiões. Simplesmente isso. Você até pode tirar alguma reflexão acerca do livro, claro. Tudo isso é possível, mas não faz uma questão filosófica nem histórica.

Eu já conhecia um outro livro desse autor que também é muito bom chamado "Um lugar chamado liberdade". Também é um romance histórico, mas esse é relacionado com a escravidão, com a exploração do trabalho dos europeus, na vinda de muitos para a América. Temática bem diferente. Nesse citado, a personagem principal é melhor estruturada, mais complexa. Nesse livro "As espiãs do dia D", acabou que a mulher protagonista não é exatamente a principal. Ele consegue dividir as atenções com as outras mulheres...

Bom, espero não ter falado muito. Espero que desperte a curiosidade de vocês e que possam ler o livro e ficar nervosos tentando saber quem vai pegar quem!

Se divirtam!

Estou lendo agora  Fahrenheit 451. Quando acabar, falo mais com vocês.

Abraços!

Carla

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