quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Ben-Hur de Carol Wallace

Olá, Devoradores de Livros!

Terminei mais um livro hoje. Se chama "Ben-Hur, uma história dos tempos de Cristo" de Carol Wallace pela editora Gutenberg. 

O livro traz a história de Judah, filho de Hur, uma família próspera judia. Na infância, ele e Messala são amigos, sempre brincando de lutar, duelar, correr e conhecer a redondeza. Mas os anos afastam os dois, Messala vai para longe e passa a fazer parte do exército romano, tornando-se bem diferente daquilo que Judah achava que ele era. Metido, orgulhoso e rancoroso.
Um incidente acontece e Messala, mesmo sabendo da inocência de Judah o acusa. Isso faz com que o jovem judeu se transforme em escravo. Daí por diante, estamos lidando com saga da vida de um judeu que percorre os locais próximos de onde Jesus passou e mostrando como aquele povo vivia, pensava e como foi o contato daquele povo com o Cristo.

Li que esse livro é uma "adaptação" do original. O tataravô dela - Lew Wallace - escreveu a versão original, que é maior, mais densa e como eu li... há até palavras em latim! E ela, depois de vários anos (sem ter lido o livro do avô.. pode isso, gente?), foi lá e fez essa "adaptação". Coloco entre aspas, porque o que eu li é que ela deu uma enxugada, retirou excessos de descrições (como ela diz), colocou mais adequado para a nossa atualidade. Acredito que fez um bom trabalho, mas me deixou MUITO curiosa pela versão original.

Gostei bastante de conhece Judah Hur, e poder rememorar algumas passagens de Jesus através de um olhar não tão comum como os estudiosos da religião fazem. Por que geralmente vemos uma versão bíblica com os olhos de Mateus, Marcos, Lucas - que são os evangelistas. Mas não de alguém do povo, alguém que sofreu os horrores de Roma, entendem? Achei super válido. 
Mais para o final eu me questionava "Jura que esse livro é ficção, gente?". Eu mergulhei naquele lugar quente, naquelas areais, parecia que podia sentir o deserto e secura do local, além das belezas!
E sem ser um livro pra te passar "mensagem moral", entende? Não é um livro evangelizador, não é religioso, mas tem passagens da vida de Jesus que são conhecidas, principalmente pelos religiosos. Não é uma doutrinação, mas uma ficção com passagens "reais" (ou que os religiosos consideram reais. Pra mim é real, mas quem não acredita em nada... continua como ficção. Essa visão não me aborrece).

Espero que vocês possam ficar curiosos e ter vontade de ler o livro. E que possam passar bons momentos com Judah, que queiram dar na cara de Iras e Messala e que encontrem conforto ao final do livro.

Abração

Carla Luz

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